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5G no Brasil: o que muda com a chegada da internet 20 vezes mais rápida

20 vezes mais rápida que o 4G, a rede promete impactar diversos tipos de equipamentos.

Quatro capitais brasileiras a internet não será mais a mesma. Vitória, Palmas, Rio de Janeiro e Florianópolis se juntam a Brasília, São Paulo, Porto Alegre e outras capitais que já tem o sinal do 5G Puro, chamado de “standalone” no jargão das telecomunicações.


Mas, além de mais rápida, o que a nova rede tem de diferente em relação à sua antecessora? E como poderá ser sua aplicação, uma vez que equipamentos estiverem adequados para seu uso?


Muito além do celular

O 5G, em sua versão pura, apresenta não somente maior rapidez na transmissão de dados mas também a chamada “baixa latência”. Isso significa que o tempo entre um comando, sua transmissão e seu resultado ficou ainda menor e mais estável, garantindo seu uso em tarefas nas quais microssegundos fazem a diferença.


É o caso, por exemplo, de carros autônomos (“sem motorista”), nos quais a troca rápida e eficiente de informações permite que haja um menor tempo de reação, essencial para evitar uma colisão ou permitir um melhor fluxo de transporte. Outro ponto a ser considerado é que a rede 5G garante também mais estabilidade, mesmo que muitas pessoas acessem simultaneamente em um mesmo ponto.


Além dessa aplicação, é possível considerar também que nova geração de transmissão de dados permitirá experiências muito superiores em videogames, óculos de realidade virtual e realidade aumentada (quando informações são sobrepostas ao que você está enxergando de fato),


O advento dessa nova rede permite, também, que vejamos um futuro distante se tornar ainda mais viável, com eletrodomésticos integrados na “internet das coisas”, nos quais há cooperação entre os equipamentos e as necessidades dos usuários; e smart cities, nas quais luzes e trânsito, por exemplo, podem ser controladas via internet para melhorar urbanismo e em busca de eficiência energética.


Mais perto do nosso uso cotidiano, é possível que o 5G permita, inclusive, que não seja mais necessário utilizar cabos e modem de Wi-Fi para o acesso doméstico ou empresarial à internet. Com o uso do 5G Puro, pode-se aplicar um acesso fixo sem fio, que utiliza ondas de rádio para criar conexão entre torres de celular e antenas externas. Por isso, no Brasil, se optou pela criação de estrutura para o 5G SA, ou, 5G Puro.


5G Puro e Não-Puro

O chamado 5G puro considera o uso de antenas e núcleos da própria rede 5G. Isso significa que toda a estrutura que realizará a transmissão foi concebida exclusivamente para isso, sem aproveitamento de sistemas criados para o uso de 4G (caso do 5G Não-Puro). O termo oficial utilizado para esse tipo de rede é 5G SA (Standalone).


No Brasil, o 5G SA passou a ser uma exigência para as operadoras na ocasião do leilão das faixas de transmissão. A Anatel buscou o compromisso das empresas para investir na infraestrutura adequada e garantir diversas aplicações no futuro, tanto na indústria quanto comércio, agricultura, automóveis, entre muitos outros setores.


Na prática, o que muda?

Por enquanto, não muita coisa, uma vez que apenas 5% dos celulares brasileiros são compatíveis com o 5G puro. De acordo com notícia veiculada pelo UOL, a operadora Claro tem liberado 5G-NSA (a modalidade impura da rede), uma vez que as principais aplicações foram desenvolvidas para uso em 4G, portanto, a alta velocidade que a nova rede garante seria o suficiente para causar impacto para o consumidor.


A aplicação, por enquanto, da rede 5G-SA seria muito limitada para que o consumidor pagasse mais caro para o obter o serviço, confirme informou o diretor de marketing da operadora ao Uol

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